É habitual que as crianças comecem a nomear as cores entre 2 anos e meio e 3 anos.
O aprendizado das cores deve ser entendido dentro do contexto global do desenvolvimento infantil. A evolução de qualquer criança é única, apresenta ritmo próprio e avança de forma heterogênea entre as diferentes áreas. Um bom nível de desenvolvimento em um campo não implica que aconteça o mesmo em todos os outros.
O daltonismo é um distúrbio visual no qual o indivíduo não consegue diferenciar cores. Existe um grande espectro de apresentação, com graus variáveis de intensidade e padrões de reconhecimento.Tem origem genética, está relacionada ao cromossomo X, o que implica uma distribuição diferente entre os sexos. Os homens são mais frequentemente acometidos.
A retina é responsável por captar o estímulo luminoso e transformá-lo em impulso elétrico que será interpretado pelo cérebro como imagem. Na criança com daltonismo, células específicas da retina, denominadas cones, estão alteradas, o que causa uma interpretação errônea da imagem.
Para fazer o diagnóstico, aplica-se o teste de Ishihara. São cartões de várias cores com figuras de tonalidades diferentes. O indivíduo daltônico não é capaz de reconhecer a imagem.Para as crianças, esses cartões são adaptados de forma a conter desenhos de figuras geométricas e animais. A imagem acima é um exemplo de teste.
Portanto, se o seu filho esta aprendendo a falar e ainda confunde as cores, não se preocupe. Repare se ele nomeia adequadamente outros objetos e imagens. Caso o quadro persista com dificuldade de reconhecimento de tonalidades e cores específicas ele deve ser avaliado pelo oftalmologista.
Saiba que os daltônicos enxergam melhor à noite do que indivíduos com visão normal. A maioria não sabe que possui a anomalia. Para eles, o arco íris não possui 7 cores. São mais atraídos pelo roxo e pelo azul.