Aproximadamente 3% dos bebês nascem com alguma malformação congênita. Dentre as malformações, as cardiopatias congênitas são bastante frequentes. São malformações do coração presentes no nascimento que podem trazer repercussões importantes ao bebê se não forem diagnosticadas precocemente.
Nem sempre é possível fazer o diagnóstico de uma malformação cardíaca nos exames antenatais. Na verdade, os exames de ultrasom antenatal diagnosticam menos de 50% dos casos de cardiopatia. A avaliação do recém nascido baseado apenas no exame físico e na cor da pele, se o bebê é “roxinho”, também é bastante imprecisa.
Como solução para essa dificuldade diagnóstica é indicado a realização do teste de “screening” para as cardiopatias. Trata-se de um exame muito simples que já é aplicado na maioria das maternidades de São Paulo. O teste é feito medindo a saturação nos braços e nas pernas. É um exame não invasivo em que o médico afere indiretamente a quantidade de oxigênio nas extremidades do bebê.
Como todo teste de screening ele não é diagnóstico, ou seja, caso ele resulte alterado o médico deve proceder a investigação com exames mais detalhados para confirmar se realmente existe doença